Diário do Conde d'Eu, organizado por Rodrigo Goyena Soares
Diários sempre possuem uma conotação secreta dentro de seu contexto elaborável. São pensamentos, observações, experiências e reflexões enlaçadas nas considerações momentâneas em que foram escritas. Pois sabe-se que momentos são passageiros e como forma de perpetuar esse lapso de memória, surgem os diários dos mais íntimos instantes que marcam a estrada da vida assim como a tinta na ponta de uma pena marca o papel. Justo é o sentimento que se tem ao ver a obra solitária, cuja maestria das linhas permanecem obscura aos olhos de quem escreve; algo tão profundo e pessoal que só o tempo traz à luz para que outros olhos também possam desfilar sobre seus escusos parágrafos. Sendo assim, o autor Rodrigo Goyena Soares, idealizou a organização e tradução de confissões presentes no diário de um personagem importante do século XIX em um momento que também carrega sua carga notável para a formação histórica de alguns países da América do Sul. O personagem em questão é Conde d'Eu, a