Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2017

Diário do Conde d'Eu, organizado por Rodrigo Goyena Soares

Imagem
Diários sempre possuem uma conotação secreta dentro de seu contexto elaborável. São pensamentos, observações, experiências e reflexões enlaçadas nas considerações momentâneas em que foram escritas. Pois sabe-se que momentos são passageiros e como forma de perpetuar esse lapso de memória, surgem os diários dos mais íntimos instantes que marcam a estrada da vida assim como a tinta na ponta de uma pena marca o papel. Justo é o sentimento que se tem ao ver a obra solitária, cuja maestria das linhas permanecem obscura aos olhos de quem escreve; algo tão profundo e pessoal que só o tempo traz à luz para que outros olhos também possam desfilar sobre seus escusos parágrafos.  Sendo assim, o autor Rodrigo Goyena Soares, idealizou a organização e tradução de confissões presentes no diário de um personagem importante do século XIX em um momento que também carrega sua carga notável para a formação histórica de alguns países da América do Sul. O personagem em questão é Conde d'Eu, a

A Verdade Sobre a Tragédia dos Romanov, de Marc Ferro

Imagem
Livros de mistérios possuem uma força singular para prender os leitores ávidos a descobrirem seus segredos por horas de leitura. Algo inexplicável perante ao desejo de emancipar o fim junto à agradável sensação de dizer: "eu já sabia". Entretanto, obras com parágrafos construídos em segredos fantasiosos são, na maioria das vezes, belas criações de autores consagrados à escrita de enigmas; fato que limita o itinerário do papel à realidade. Desse modo, aquele com a chance de escrever sobre o passado obscuro e duvidoso, perfurado de questões fundamentais para haver a presença da verdade, domina um campo da escrita pouco explorado por escritores, que se resume em desconstruir a história contada nos livros e apresentar fatos que enlaçam o mistério dentro da realidade. Se enigmas criados com o intuito de cativar leitores já é algo prazeroso de se ler, imagine os mistérios que, de fato, aconteceram, mas se perderam na noite do tempo durante quase um século? É neste ponto que o