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A Caixa Formadora de Palavras

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Às vezes abro a caixa formadora de palavras na esperança de encontrar um caminho. Eles, por sua vez, se misturam em meandros literários e, partindo da imaginação plantada no interior da pequena e frágil caixinha, começam a imprimir sílabas de uma história desorganizada. Sabe qual é o papel do escritor? Pegar cada uma dessas sílabas e encontrar o dito caminho certeiro por conta própria. Só ele é capaz de decodificar o segredo da caixa. Pois a mesma se mostrar em diferentes fases, como uma lua, invisível aos olhos, capaz de concretiza as estações da alma. Ter uma caixa dessas é viver esperando pela história perfeita. E ter consciência de que ela não existe. Afinal, no engendro de significados interpretativos não existe uma palavra solitária. Ela se junta às demais para conduzir o leitor em meio aos múltiplos universos criados a partir da sensibilidade do artista. Se voltarmos à alma iluminada pela lua, veremos que as fases são regadas por sentimentos diversos. E estes não são domesticado