Sumidouro: Pedra Duas Irmãs (Segunda Parte)
Quando trago à mente os exemplares de fantasia e ficção, cujos enredos me fazem viajar pelo imaginário da literatura, penso sempre no espaço e no tempo em que são colocados os personagens. Algo extremamente fantasioso que foge da realidade e vai ao encontro da magia, ou, melhor dizendo, da improbabilidade. Quando tiro o mundo literário de cena, onde tenho infinitas possibilidades de viagens dimensionais — espaço-tempo —, pouco me resta senão pensar em portais capazes de transportar seres para lugares inimagináveis. Um portal pode se consolidar de várias formas e, também, pode ter vários objetivos, não se resumindo apenas a viagens dimensionais como nos mostra a fantasia. Pode significar renovação e recomeço. Ultrapassar um portal é sempre um ritual a quem leva dentro de si a mística da terra e o desejo de transformação. Algo relacionado à evolução espiritual para os teístas e amantes das forças da natureza. E, ainda para os mais céticos, os portais também são um mistério; uma junção d