À Primeira Luz da Manhã, de Virginia Baily
Primeiro livro de Virginia Baily que tive a oportunidade de ler, e seguindo a premissa da sentença de que a primeira impressão é sempre a que fica, a autora conquistou um lugar na minha estante. Com a capacidade ímpar de conduzir o leitor pelos cenários construídos na obra, há um profundo mergulho na Itália dos anos de 1940 até 1970, discorrendo a narrativa cativante pelos panoramas históricos e ficcionais — mescla que só grandes autores conseguem fazer com maestria — e coordenando os ditosos que viajam por entre as páginas do livro em um contexto sentimental entre tempos de guerra junto a passagens afetuosas que trazem o novo para um tema já tão explorado. De fato, essas características refletem o talento de Baily em reinventar aquilo que já foi esmiuçado por outros autores. Sua difusão de ideias brilhantes proporcionam uma gama de surpresas e acontecimentos sobressaltados capazes de prender não só os ávidos leitores, mas, também, aqueles que não leem com tanta frequência