A Livraria Mágica de Paris, de Nina George
Não foi à toa que A Livraria Mágica de Paris se tornou best-seller em diversos países do mundo. A particularidade do enredo junto à escrita da autora, fizeram da obra uma ferramenta cativadora de leitores. No mais, o encanto e a primazia de um romance melancólico completam-se num cenário fantástico, desbravando desde a grande Paris até cidadelas e vilarejos que serpeiam junto às margens do Sena.
Quão fantástico seria uma livraria dentro de um barco? Não falo de barcos de luxo, porém de um que encanta na simplicidade e sutileza. Talvez a peça principal dessa livraria excêntrica seja seu livreiro, Jean Perdu, o qual devemos atribuir um dom mais que especial, comparando-se a um farmacêutico literário; isso porque o mesmo chama seu barco de Farmácia Literária. Com exatamente 50 anos, o protagonista vende seus livros como remédios, pois consegue perceber todos os sentimentos, preocupações e desejos que rodeiam a vida dos clientes que entram em sua loja, podendo ser capaz de negar a venda de um exemplar se o mesmo não corresponder à carência do leitor.
Dentro desse contexto inicial, tudo seria perfeito se não fosse um problema: Perdu não conseguia se auto-sugerir. Não encontrava um livro que resolvesse seus problemas emocionais, decorrente de uma desilusão amorosa do passado. Manon, sua ex-esposa o abandonara há mais de 20 anos, deixando apenas uma carta que o mesmo não foi capaz de ler durante todo esse tempo.
Mas devido a um acontecimento da narrativa, Perdu acaba lendo o antigo bilhete e com uma reação inesperada, navega com sua Farmácia Literária, há muito tempo ancorada no mesmo lugar, para o interior da França. O protagonista leva consigo, em sua jornada, um jovem autor que passa por um bloqueio criativo após ter divulgado um livro de sucesso; servindo de base para fortificação de uma grande amizade. Em dado momento, Max e Perdu conhecem um cozinheiro italiano que se junta à embarcação, chamado de Salvo Cuneo. E os três continuam a jornada que mais parecia um desvendamento introspectivo.
E assim se dá a trama extremamente envolvente com surpresas e revelações a todo momento. É possível perceber o amadurecimento de cada personagem no decorrer da leitura e os sentimentos que os mesmos passam a transbordar. De certo tirará algumas lagrimas dos mais emotivos que se aventurarem pelas páginas caprichadas do livro. Digo isso pois a edição é extremamente organizada em todos os aspectos, contribuindo ainda mais para as particularidades da obra, tais como as receitas gastronômicas e até mesmo a lista de livros com seus efeitos colaterais presente no final da narrativa, comprovando a genialidade da autora em relação ao enredo. Em síntese, o exemplar tem um teor elevado de maturidade psicológica que nos ensina boas lições e que contribui para aumentarmos o interesse de lê-lo novamente, em breve.
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Nome: A Livraria Mágica de Paris
Autora: Nina George
Editora: Record
Publicação: 2016
Páginas: 308
Sobre: Sucesso de público e crítica, repleto de momentos deliciosos e salpicado com uma boa dose de aventura, A livraria mágica de Paris é uma carta de amor aos livros — perfeito para quem acredita no poder que as histórias têm de influenciar nossas vidas.
Amo mapas em livros, só de ver que esse tem, me apaixonei de cara. A história parece ser super envolvente, e essa capa é linda. Adorei a resenha, só me deixou com vontade de ler :)
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Olá, Monique. Fico feliz que tenha gostado. Obrigado pelo seu comentário, grande abraço!
ExcluirEu sempre fui louca para ler esse livro. Sou apaixonada pela França e Paris sempre me encantou. E amo histórias sobre livrarias. Achei bem interessante a forma particular desse livreiro trabalhar. Eu acredito que eu seria esse tipo de livreira.
ResponderExcluirVidas em Preto e Branco
Também tenho um apreço muito grande pela França, Lary! =)
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