Cultura Organizacional: Edgar Schein e Geert Hofstede
Para Schein: “Modelo (padrão) de pressupostos compartilhados, que um grupo assimilou na medida em que resolveu os seus problemas de adaptação externa e integração interna e que, por ter sido suficientemente eficaz, foi considerado válido e repassado (ensinado) aos demais membros (novatos) como a maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas.”
Para Hofstede: “Programação coletiva da mente que distingue os membros de um grupo dos de outro.”
A premissa de Edgar Schein afirma todo grupo social precisa resolver dois problemas principais: convivência de seus integrantes e adaptação ao mundo exterior. Já a de Geert Hofstede, existe um padrão de crenças e valores compartilhados que ajuda os indivíduos a compreender o funcionamento organizacional. Este mesmo padrão proporciona aos membros certas normas de comportamento a serem seguidas, e a cultura é manifestada por meio de símbolos, heróis e rituais.
Elementos da Cultura Organizacional, segundo Edgar Schein:
Artefatos: Estruturas e processos visíveis (fáceis de ver, mas difíceis de interpretar).
Valores Compartilhados: Estratégias, objetivos, filosofias (justificativas compartilhadas, processos conscientes).
Pressupostos Básicos (Essência): Inconsciente — fonte de valores e ações; crenças, percepções, pensamentos e sentimentos tomados como verdades.
Elementos da Cultura Organizacional, segundo Geert Hofstede:
Símbolos: Objetos, imagens, gestos ou palavras que têm significado especial dentro da cultura — reconhecidos por aqueles que compartilham a cultura.
Heróis: Pessoas vivas ou mortas, reais ou imaginárias, revestidas de prestígio na cultura — frequentemente lembradas e que servem de modelo de comportamento.
Rituais: Atividades coletivas, muitas vezes supérfluas do ponto de vista técnico, mas socialmente essenciais.
Valores: Sentimentos quase sempre inconscientes; tendências gerais para preferir certos “estados de coisas” em vez de outros.
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