Três Pessoas Que Supostamente Encontraram Atlântida


Um dos maiores mistérios da humanidade é o famoso continente perdido de Atlântida, citado por Platão em dois de seus diálogos, o Timeu e o Crítias. A história descreve uma grande e vasta ilha, maior que a Ásia Menor e a Líbia juntas. Alguns acreditam que o famoso filósoso, ao escrever tal conto, tinha dez anos e ouviu a história da boca do avô que, por sua vez, ouviu de seu pai, que ouviu de Sólon, que pode adquirir esse conhecimento junto aos sábios do Egito.
No Pena Pensante já foi publicado um artigo, em síntese, sobre esse continente perdido, conhecido por todos: A História de Atlântida, na versão mitológica grega. Todavia, existem os que acreditam não se tratar de um mito, e muitos foram os que saíram em busca dessa terra de riqueza e conhecimento. Em toda a história, há poucos relatos e conclusões sobre o tema, entretanto, existiram três pessoas que sobressaíram-se nas buscas e que puderam, de fato, chegar a resultados satisfatórios. De acordo com o Atlas do Extraordinário, tais nomes podem ser consultados logo abaixo.


O Pai Da Atlantologia 
Escritor americano, estudioso e político, Ignatius Donnelly (1831-1901) foi o homem que, mais do que ninguém, ressuscitou o estudo da Atlântida. A sua obra Atlantis: The Antediluvian World, de 1882, converteu-se na "bíblia" de todos aqueles que acreditavam na existência da terra perdida de outrora. A tese de Donnelly parece ter respondido a mistérios como o da semelhança entre a cultura pré-colombiana e a civilização do antigo Egito, o mistério da migração das enguias e a origem do povo Basco. Donnelly gerou uma grande e duradoura controvérsia; a ciência e a tecnologia modernas encarregaram-se de contestar muitas das afirmações.


A Rainha Dos Ocultistas
Espirita russa e co-fundadora da Sociedade Teosófica, Hélena Blavatsky (1831-1891) é considerada por muitos uma impostora. Para ela, como para a sorte dos ocultistas, a Atlântida e a Lemúria nunca deviam incluir-se nas lendas das terras perdidas. Blavatsky defendeu sempre que a Atlântida se situava no Atlântico Norte e que era habitada por gente altamente civilizada que, como Quarta Raça Original, descendera dos Lemurianos. Os humanos de hoje constituem a Quinta Raça Original que em breve evoluirá, por conta dos Americanos,  para a Sexta Raça Original. Segundo seus estudos, a América do Sul poderá eventualmente gerar a Última Raça Original.
Curiosidade: Já foi resenhado um exemplar escrito por Hélena Blavatsky, fruto de sua experiência com os monges tibetanos. Sua tradução para o português foi feita por Fernando Pessoa e você pode acessar clicando sobre o título da obra: A Voz do Silêncio.


O Homem que Sonhava Com Atlântida
Fotógrafo americano, Edgar Cayce (1877-1945) tornou-se médio, profeta e visionário famoso. Nos seus inúmeros transes sonhava e tinha visões sobre a Atlântida, uma civilização de alto nível espiritual e tecnológico, Cayce acreditava que os habitantes da Atlântida estavam de posse da energia atômica, dominavam os princípios da aviação, Esta brilhante civilização fora destruída por três desastres nucleares. Tendo previsto estas catástrofes, a maior parte dos habitantes de Atlântida tinha fugido ara a América Central e para o Egito.

Comentários

  1. Adorei a matéria, não conhecia essas versões apresentadas por essas personalidades. Grande abraço! =)

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  2. Sensacional essa publicação! Não tinha visto nada parecido na internet até então. Realmente, essas pessoas tiveram uma vida intensa dedicada aos estudos de Atlântida. Parabéns pela publicação, sucesso!

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  3. Hey!
    Nossa, que post sensacional! Adorei saber um pouco mais sobre Atlântida, nunca tinha parado pra pesquisar e nem saber mais sobre. Depois desse artigo fiquei até com vontade de pesquisar mais. Adorei.
    Um abraço!

    http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/

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    1. Olá, fico feliz que tenha gostado! Grande abraço para você também! =)

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