A Ciência da Mente


Desde a pré-história o homem sabia que ferimentos na cabeça poderiam causar morte, porém atribui-se a Hipócrates o reconhecimento de que o cérebro é o órgão da inteligência.
A Renascença foi um período produtivo para os avanços da anatomia cerebral, onde Leonardo da Vinci dissecou mais de trezentos cadáveres, embora não tenha publicado seus estudos. Essa tarefa coube a Andreas Vesalius. 
A descoberta do líquido cerebrospinal, a diferenciação entre massa branca e cinzenta do córtex e a nomeação de várias áreas importantes do cérebro foram marcos descobertos durante a Renascença.
Com a invenção do microscópio no século XVII, Anton van Leeuwenhoek pôde observar os neurônios pela primeira vez.
Mesmo com essa poderosa invenção, a compreensão significativa das funções de várias áreas do cérebro e do sistema nervoso teve que esperar pelos avanços tecnológicos do século XIX, onde já não eram só os médicos que tinham implicações nessa ampla área. 
Especulações filosóficas sobre a natureza da mente aumentavam o interesse dos estudiosos que buscavam medir relações entre eventos do mundo físico e a percepção psicológica desses eventos, trabalho essencial para o desenvolvimento da psicologia.

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