O Oráculo e o Incrédulo.
Na Grécia, as pessoas acreditavam nos deuses do Olimpo, e botavam
fé como em qualquer outra religião.
− Louco quem pretende enganar o céu − diziam os gregos. − Os corações no mais íntimo de seus recantos, nada têm que não seja passível de ser visto a simples olhar dos deuses, que veem as menores ações feitas pelo homem, até mesmo aquela que nas sombras é ocultada.
Um certo pagão que não tinha fé nenhuma e só acreditava nos deuses quando disso poderia advir-lhe lucros, entrou no templo de Apolo. Assim que se encontrou ao pé de seu altar, dirigiu-se a ele:
− Louco quem pretende enganar o céu − diziam os gregos. − Os corações no mais íntimo de seus recantos, nada têm que não seja passível de ser visto a simples olhar dos deuses, que veem as menores ações feitas pelo homem, até mesmo aquela que nas sombras é ocultada.
Um certo pagão que não tinha fé nenhuma e só acreditava nos deuses quando disso poderia advir-lhe lucros, entrou no templo de Apolo. Assim que se encontrou ao pé de seu altar, dirigiu-se a ele:
− Sereis capaz de me dizer se o que trago
oculto em minhas mãos está vivo ou morto?
Bem fechado por entre os dedos trazia o ímpio um minúsculo pardal, e estava
pronto a dar cabo do passarinho ou pô-lo em liberdade, dependendo de qual fosse
a resposta do deus. Seu desejo era surpreender em erro o poderoso Apolo. Mas este,
penetrando no mais íntimo do incrédulo, ficou sabendo qual era sua intenção.
− Morto ou vivo - respondeu-lhe Apolo. − Mostre-me esse pardal que tens na mão, e vê sacrílego estulto, que aos olhos dos deuses nada se pode ocultar do que acontece na humanidade.
− Morto ou vivo - respondeu-lhe Apolo. − Mostre-me esse pardal que tens na mão, e vê sacrílego estulto, que aos olhos dos deuses nada se pode ocultar do que acontece na humanidade.
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